terça-feira, 29 de junho de 2010

Pênaltis para decidir jogo ruim


Se no tedioso jogo entre Paraguai e Japão era difícil fazer um prognóstico de quem iria se classificar, todavia era fácil prever que nenhuma das duas seleções passaria por Portugal ou Espanha.

Com a ausência de armadores o jogo foi um festival de chuveirinhos. Pelo menos, neste ponto dá para elogiar alguém. Os defensores atuaram muito bem e chances de gols foram raríssimas, tanto que só me recordo de um chute torto de Roque Santa Cruz, ainda no primeiro tempo.

Os japoneses tinham um mérito. Sabem de suas limitações e jogam no seu limite o tempo todo. A intensidade do jogo niponico contrasta com a ausência de uma técnica maior de seus jogadores. já, o Paraguai apesar de ter bons atacantes e defensores, tem no seu meio-campo um cemitério de criatividade.

A confrmação do 0 a 0 era apenas uma questão de tempo. E com o fim dos 90 minutos, os times fora para mais 30 minutos de prorrogação. Um suplício para jogadores, treinadores e espectadores. Acredito até que o momento mais emocionante da partida foi a roda e o grito de guerra dos samurais japoneses.

Como não dava para ser pior, a prorrogação foi mais animada. Com os dois times perdendo chances de gol, mas ainda insistindo no pouco glorioso jogo aéreo. E até que enfim, disputa de pênaltis.

O japonês Komano bateu no travessão e a vaga acabou no colo paraguaio.

Rodrigo Stafford

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