Espanha campeã do mundo


Nada de amarelo. "La Roja" é campeã do mundo! A Espanha venceu a Holanda por 1 a 0. O título ficou em boas mãos e consagra uma geração de craques como Casillas, Xavi, Iniesta, Sergio Ramos e Villa.

Muitos falaram que a Espanha foi campeã por méritos. O futebol não é uma meritocracia e constantemente o melhor não ganha. Aliás, é até difícil o melhor ganhar, vide exemplos como Hungria 54, Holanda 74 e Brasil 82 só para citar alguns. Na Copa da África do Sul foi assim. A melhor equipe disparada foi a Alemanha, mas sem Müller, na semifinal, os alemães se perderam e não jogaram nada contra os espanhóis.


O jogo começou como uma verdadeira batalha campal. Os dois times distribuíram pancadas e o árbitro inglês Howard Webb conversava, mas não coibia a violência, mais acentuada no time holandês. O futebol ficou em segundo plano e chances mesmo, uma para Sergio Ramos no início do jogo e um bom chute de Robben no final.

No segundo tempo, os times resolveram jogar e a partida melhorou. Sneijder, que estava completamente apagado, resolveu aparecer e deixou Robben na cara do gol, mas Casillas fez uma defesa brilhante com a ponta da chuteira.

Logo depois, Villa teve boa chance mas a zaga tirou. Não satisfeito em perder um gol, Robben tomou a bola de Puyol e perdeu outro, em ótima saída do goleiro espanhol. A Espanha melhorou com a entrada de Navas no lugar de Pedro, mas a impressão é que o gol não sairia jamais, para nenhum dos lados.

Fim dos noventa minutos, veio a prorrogação e os times melhoraram. Fabregas e Navas deram bons chutes assustando Stekelenburg. A Holanda quase marcou quando Casillas saiu mal do gol, mas Mathijsen cabeceou ára fora.

O holandês Heitinga foi expulso e a Espanha foi toda para cima. Fabregas tentava organizar o jogo e conseguiu. Aos 10m, ele achou Iniesta pela direita e o meia chutou sem chances para o goleiro.

Era o gol do título espanhol, o gol que tirava o peso de 80 anos de Copas do Mundo sem um título sequer e que colocava a Espanha onde já merecia a algum tempo (a Holanda merecia também) estar no hall dos vencedores de Mundiais.

Mais do que fazer a festa na Espanha, o gol de Iniesta provou que polvos entendem mais de futebol do que a maioria dos seres humanos. Parabéns Paul!


Rodrigo Stafford
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Mesmo com desfalques, Alemanha garante o 3º lugar da Copa


Alemanha e Uruguai fizeram um jogo disputado que terminou com a vitória alemã por 3x2. Sem poder contar com Klose, Lahm e Podolski, que pegaram uma forte gripe nesta semana, o técnico Joachim Löw, também vítima da gripe, escalou um time com 3 laterais esquerdos: Boateng jogou na direita, no lugar de Lahm; o reserva Jansen foi escalado como meia esquerda, substituindo Podolski; e Aogo jogou em sua posição de origem.


No primeiro tempo, a seleção alemã tomou a iniciativa do jogo e levou mais perigo ao gol adversário. Depois de acertar a trave com o zagueiro Friedrich, a Alemanha abriu o placar aos 19 minutos. Schweinsteiger arriscou de longe, Muslera rebateu pra frente da área e Müeller fez o seu 5º gol na Copa.

Aos 28, Schweinsteiger errou, perdeu a bola e proporcionou um contra-ataque fulminante. Suárez recebeu de Pérez e deixou Cavani de frente para o gol. Ele só teve o trabalho de chutar na saída do goleiro Butt e empatar a partida.

O Uruguai voltou melhor no 2º tempo e logo virou o jogo. Arévalo Rios roubou bola, fez boa jogada com Suárez na ponta direita e cruzou para Forlán fazer um belo gol de voleio na entrada da área. Foi o 5º gol dele, um dos artilheiros da Copa, ao lado de Müeller, Villa e Sneijder.

No entanto, o goleiro Muslera, que fazia ótima Copa do Mundo, falhou mais uma vez na partida 6 minutos depois. Após cruzamento de Boateng, ele “caçou borboleta” na área e a bola sobrou para Jansen cabecear para o gol vazio: 2 a 2.

O jogo tornou-se morno até os 37 minutos, quando saiu o terceiro gol alemão. Após bate-rebate na área, a bola sobrou pro volante Khedira, que desviou do goleiro Muslera de cabeça e colocou a Alemanha na frente.

A partir de então, a Alemanha passou a jogar nos contra-ataques e desperdiçou boas chances. O Uruguai continuou insistindo e quase conseguiu empatar o jogo no último lance. Forlán cobrou bem falta na entrada da área, mas a bola explodiu no travessão.

Renato Stafford

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O lindo futebol espanhol chega a decisão


E o mundo terá uma final inédita na Copa do Mundo. As eternas "quase" Holanda e Espanha se enfrentam no domingo e uma das duas será pela primeira vez campeã do Mundo.

Na semifinal entre Alemanha e Espanha, apenas uma seleção entrou em campo. Os espanhóis, desde o primeiro minuto tomaram a bola para si e alugaram o campo alemão. O time de Joachim Low, para mim e para muitos, o que melhor se apresentou na Copa, não conseguia jogar e observava o lindo toque de bola do time da terra da Paella.


Em nenhum momento, a Alemanha foi superior. Iniesta era o maestro da equipe e da esquerda comandava a Fúria. O placar poderia até ter sido maior, já que a Espanha perdeu vá
rias chances, principalmente no segundo tempo.


O gol não saiu em uma das belas trocas de bola da Espanha. Foi uma jogada de bola parada. E coube ao zagueiro Puyol colocar seu nome na história da Fúria ao acertar uma cabeçada sem defesa no segundo tempo.

Agora teremos Holanda, Espanha e uma nova e merecida campeã. Prognóstico? Difícil. Se a Holanda não encanta, é pragmática, corre poucos riscos e tem quem decida. A Espanha mostrou porque é a atual campeã da Europa e não deixou a encantadora Alemanha jogar. Também tem um arsenal de craques loucos para decidir como Iniesta, Villa, Xavi e Torres.


E não é que o polvo cravou todos os jogos da Alemanha na Copa. Sabe mais de futebol que muito duende.

Rodrigo Stafford
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Holanda na final


Uruguai e Holanda lutavam para quem iria pela terceira vez chegar a uma decisão de Copa do Mundo. Enquanto os uruguaios chegaram duas vezes em venceram (1930 e 1950), os holandeses perderam (1974 e 1978). Vendo as escalações, os holandeses eram bem superiores e mostraram isso e venceram o jogo por 3 a 2, com sufoco no fim.

No primeiro tempo, os dois times fizeram o que as 32 seleções da Copa deveriam ter feito: usaram e abusaram da Jabulani. A horrorosa bola da Copa, ajudou a Giovanni Van Bronckhost a acertar um chutaço no ângulo de Muslera e abrir o placar para a Holanda. Mas a bola é justa. Um pouco depois, quem acertou um belo chute foi Forlán, e a pelota foi como uma bola mágica do Gugu, fazendo uma curva atrás de outra, não dando chances e empatando o jogo para o Uruguai.

Os times voltaram e os dois grandes craques começaram a se destacar: Robben e Forlán. Os dois criavam as chances de gols de suas equipes, mas o holandês tem uma coisa que o uruguaio não tem: outros craques em sua equipe. Aí, que Van der Vaart começou a aparecer bem e, principalmente, um carequinha muito conhecido pelos brasileiros. Wesley Sneijder.

O craque do Internazionale de Milão estava sumido, mas bastou um momento para que sua estrela brilhasse. A bola sobrou para Sneijder, ele chutou, Van Persie impedido atrapalhou o goleiro Muslera, mas o trio de arbitragem errou e validou o gol. Não dá para esperar nada das arbitragens neste Mundial mesmo.

Robben ainda faz o terceiro de cabeça para sepultar de vez as chances uruguaias. Maxi Pereira ainda fez um belo gol no finalzinho e pouco adiantou a pressão do Uruguai no fim da partida.

A Holanda vai para sua terceira final, tentando acabar com o estigma de jogar bonito e perder (até porque não jogou bonito em nenhum momento). Aos guerreiros uruguaios a Copa da África do Sul os colocou de volta ao lugar em que nunca deveriam ter saído. Entre os gigantes do futebol do planeta.

Mas e a Copa dos Sul-Americanos, hein?
Rodrigo Stafford
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A Fúria chegou


Chorada. Muito chorada. Só isso pra definir a classificação da Espanha às semifinais da Copa. Um golzinho achado quando tudo indicava prorrogação, depois de dois pênaltis perdidos/defendidos. Mais uma vez um Villa sendo o nome da Fúria com o seu poder de decisão. Artilheiro do Mundial com 5 gols, deixou Torres no bolso outra vez. Estava lá na hora certa: Iniesta limpou lindamente, tocou pra Pedro colocar perfeitamente na trave. Na sobra, ele lá estava pra chutar primeiro na trave direita, a bola ainda bater na esquerda e finalmente entrar.

Merecida vaga entre as quatro melhores do mundo. Guerreiro o Paraguai foi e até podia ter eliminado os espanhóis. A Fúria, no entanto, mostrou mais qualidade técnica e jogadores decisivos. E futebol, é claro. Isso faz qualquer um ser merecedor da vitória.


Quanto ao jogo, só começou pra mim aos 12 minutos do segundo tempo. Poucos lances conseguiram me acordar antes disso. Mas aí veio pênalti infantil de Piqué, que Cardozo cobrou mal, muito mal. Casillas fez a sua parte e caiu do lado certo. Alívio espanhol. Menos de um minuto depois, tudo se inverte: Alcaraz empurra Villa. Xabi Alonso se prepara pra bater e bate bem. Mas não vale. O juiz guatemalteco queria mais emoção ainda e manda voltar. Xabi vai lá de novo e bate fraco, fácil pra Villar. Alívio de Cardozo.


Alívio momentâneo até Villa marcar, o Paraguai se jogar ao ataque, Santa Cruz perder gol na frente de Casillas (salvou com o pé), a Espanha perder outros em contra-ataques e o ábritro apitar o fim da partida.
Villa e Casillas merecidamente aplaudidos. Cardozo inconsolável do outro lado. Bonita a cena dos espanhóis indo abraçar o atacante paraguaio. Mas pela expressão dele de nada adianta nesse momento. Ele sabe que dos seus pés poderia ter saído a histórica classificação do Paraguai.

Agora vem a Alemanha e vamos ver até onde a Fúria pode chegar. Pra mim já chegou longe.

Tatiana Furtado
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Campeão antecipado? Deveria...


Se hoje os alemães estão jogando o melhor futebol da Copa e deram uma surra na Argentina, eles têm de agradecer a um ganês: Kevin Boateng. Na verdade, Boateng deve ser o mais alemão de todos. De nascimento ele é, mas de pai ganês, preferiu a outra nação. Mostrou isso quando deu uma entrada violentíssima em Ballack na final da Copa da Inglaterra e o tirou do Mundial (não sou a favor da violência, fique claro).

Graças a ele, Ballack deixou o meio-campo alemão livre para a entrada de Khedira e Özil. Com eles e mais Müller vemos um time veloz, com belo toque de bola, visão de jogo, sem esquecer da forte marcação. Ainda conta com o excelente Schweinsteiger, que tem feito uma Copa primorosa. Hoje, deu show contra a Argentina.


Se Ballack estivesse na Copa, seria o capitão com status de craque. Não o considero craque, só um bom jogador. Mas como dono do time, estaria lá contra a Argentina segurando o jogo após fazer 1 a 0. Tocando bola pro lado e saindo com lentidão, achando suficiente o resultado e pedindo calma pros garotos.


Como não estava lá, os garotos ao lado de Podolski e Klose assustaram os argentinos logo de cara. Pra variar, falha na marcação pelo lado direito. Otamendi ou Jonas, não importa quem seja, o adversário agradece. A garra dos hermanos esteve presente. Foram todos pra cima dos alemães, que não se intimidaram, mantiveram a forte marcação e montaram uma muralha na entrada da área. Di Maria, Tevez, Higuaín e Messi não conseguiam o passe final.

Até acho que a Alemanha recuou demais. Podia ter matado logo a partida. Mas com paciência e friza germânicas, permitiu o ataque argentino e o domínio de posse de bola. A precisão não falhou quando, assim como contra a Inglaterra, teve o contra-ataque. Depois do segundo gol, já era. Argentinos desesperados e alemães donos da situação e sem pena do rival. Fez o terceiro e o tiro de misericórdia no fim.


Maradona não sairá pelado no Obeslico (graças a Deus). Messi esteve longe daquele melhor do mundo (uma pena). Argentinos mais quatro anos sem ganhar uma Copa (que cosa triste!)
.

Tatiana Furtado
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Dizem que ele é Loco


Depois da derrota do Brasil, a sensação é de que a sequência da Copa perde a graça (sim, eu torço pela seleção apesar de tudo). Mas eis que surge um jogaço com tudo de bom e ruim que se pode ter, emoção literalmente até o fim e me pego sendo Uruguai desde criancinha (não, eu não sou alvinegra nem tenho ligações afetivas com os uruguaios). Só sei que vibrei com o pênalti de Loco Abreu que garantiu os 4 a 2 nos pênaltis, após 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação.

À parte o pênalti de Loco Abreu, com cavadinha e tudo - os rubro-negros se lembram muito bem daquele abril passado -, e a ótima atuação de Forlán, os nomes do jogo foram outros. Primeiro Gyan, o craque da seleção de Gana. Fez as principais jogadas do time, era o cara da seleção africana. E não fugiu da responsabilidade. Foi lá, pegou a bola aos 15 minutos do segundo tempo da prorrogação para bater o pênalti. Mandou a bola no travessão e a classificação de Gana pro espaço.

O outro foi o atacante Suárez. O uruguaio salvou a celeste duas vezes seguidas. No último lance da partida, tirou com o pé e depois cortou a bola com a mão, antes que ela entrasse. E decretasse o fim do sonho uruguaio. Justamente expulso, saiu desolado de campo, aos prantos. O sorriso voltou quando viu Gyan perder a cobrança. Atitude antidesportiva? Pode ser. Mas adoraria alguém da nossa seleção mostrar tamanha coragem e raça por seu país. Merece uma estátua em Montevidéu.

Ah, o jogo em si também foi bom no tempo normal. Cada equipe dominou um período da partida, tiveram inúmeras chances de gols, os goleiros apareceram para o bem e para o mal. Muntari abriu o placar no fim do primeiro tempo num chutaço. Forlán igualou no segundo. Ambas as seleções só queriam saber do gol. Os uruguaios cansaram na prorrogação, mas foram bravos e impediram (com a mão salvadora de Suárez) o gol fatal.

Gana está de parabéns pela campanha. Representou bem os africanos e Gyan sai da África do Sul com status de craque, mesmo na derrota sofrida. Uruguai, bicampeão mundial, voltou a ser grande e salvou o dia dos sul-americanos.

Tatiana Furtado

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A receita de uma eliminação


Qual a receita para ser eliminado de uma Copa do Mundo? Pegue um famoso roqueiro pé frio, adicione um volante burro e destemperado e não esqueça do toque de um treinador ruim, medroso e inexperiente. Assim, o Brasil perdeu da Holanda por 2 a 1 nas quartas de final do Mundial e está eliminado.

Vamos por partes. O roqueiro é a lenda Mick Jagger, do Rolling Stones, que tem o pé mais frio que um iceberg. O cara foi torcer para Inglaterra e Estados Unidos e os dois perderam. Quando resolveu apoiar nossa seleção, deu no que deu. O volante burro é lógico que é Felipe Melo. Não acho que ele tenha tido culpa no primeiro gol, mas a pisada dele em Robben foi coisa de quem tem problemas mentais. Resumindo, ele é o Dunga do Dunga. Não poderia dar certo. Quanto ao nosso treinador, talvez o maior erro dele tenha sido a convocação. Ele não trouxe opções para o banco de reservas, o que o levou a não ter como mexer na equipe durante o jogo. Não se convoca por amizade ou gratidão e sim por qualidade.

O primeiro tempo da seleção talvez tenha sido a melhor exibição na África do Sul. Com toques rápidos, o Brasil chamava a Holanda para seu campo, a fim de utilizar sua principal arma: o contra-ataque. Mas nem precisou. Um passe sensacional de Felipe Melo deixou Robinho na cara do gol e a vantagem era brasileira. O jogo continuou e a boa marcação do time brasileiro impedia que a Holanda criasse quelaquer coisa.

Veio o intervalo e os holandeses mudaram sua postura. Robben não ficava mais preso à ponta direita e flutuava. Sneijder chamou a responsabilidade do jogo para si. E, com sorte, deu certo. Sneijder cruzou, Júlio César saiu mal e a Jabulani morreu dentro do gol. Um pouco depois, Robben cruzou, Kuyt desviou de cabeça e o baixinho Sneijder virou a partida.



A virada desnorteou o Brasil e principalmente o seu camisa cinco. Em uma atitude difícil de adjetivar, Felipe Melo deu um pisão à la Dunga e foi corretamente expulso. Esta atitude, avisada por muitos por conta do destempero do jogador, eliminou o Brasil da Copa. Lúcio ainda tentou levar o time ao ataque, mas a Holanda era senhora do jogo e venceu.

A Holanda venceu com justiça? Sim. Se o primeiro tempo foi todo brasileiro, o segundo foi holandês e eles conseguiram virar o placar e segurar a partida. Mérito principalmente para Sneijder que fez uma senhora partida.

Se existe um lado bom em ser eliminado da Copa do Mundo é que Dunga, espero eu, nunca mais vai dirigir a seleção brasileira.

Rodrigo Stafford
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Atuações do Brasil


Julio César - É um goleiraço, o melhor do mundo, mas falhou ao sair mal do gol. Nota 3

Maicon - Tentou jogo o tempo todo e marcou bem. Nota 7

Juan - Mais uma boa partida. Os dois gols de cabeça não podem entrar na conta dos zagueiros brasileiros. Nota 7

Lúcio - Outro que não pode ser responsabilizado. Ainda tentou armar a equipe, mas não teve sucesso. Nota 7,5

Michel Bastos - Mais uma partida medíocre. Marcou bem do lado esquerdo. Nota 5,5. Entrou Gilberto para que o titular não fosse expulso. Nota 5

Gilberto Silva - Fez boa partida na frente da zaga. Só se enrola quando precisa fazer passes mais elaborados. Nota 7

Felipe Melo - Fez um passe sensacional para o gol de Robinho. Colocou tudo a perder com uma expulsão beócia. Nota 0

Daniel Alves - Não foi o meio-campo que todos esperávamos que podia ser. Não foi mal, mas fez sentirmos falta do Elano. Nota 6

Kaká - Não esteve inspirado, mas mesmo assim, quase marcou dois golaços. Joga mais do que mostrou na Copa. Nota 6

Robinho - Fez bom primeiro tempo, mas caiu de rendimento no segundo, onde só apareceu gritando com os holandeses. Nota 6

Luís Fabiano - Se movimentou bem para abrir espaços no primeiro tempo, mas espera demais a bola e pouco procura o jogo. Nota 4.

Nilmar - Quase não tocou na bola
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Reveleções, surpresas, decepções da Copa


Mais um dia sem jogo que só serve para fazer balanços da Copa do Mundo até o momento. Ainda bem que amanhã a Jabulani volta a campo com as quartas de final.

Enquanto isso...

Revelações: sem dúvida o meio-campo jovem, criativo e veloz da Alemanha com Müller e Özil. Os dois foram bem em todas as partidas da Alemanha. Até mesmo na derrota, injusta, para a Sérvia. Özil já pode ser considerado craque sem medo.


Supresas: Não é exatamente uma surpresa, mas poucos contavam com a artilharia de Villa até a Copa começar. Não que fosse desprezado, afinal o Barcelona o comprou por 40 milhões de euros, só que alguns estavam a sua frente. Como o próprio companheiro da seleção espanhola Fernando Torres.

Decepções: Quem ficou realmente devendo foi Rooney e Cristiano Ronaldo. O inglês não fez absolutamente nada, nadica. Se, no futuro, alguém esquecer de citá-lo quando falar da Copa de 2010 não será surpresa. Já o português não conseguiu se destacar num time de pouca qualidade como o de Portugal. Mesmo assim, não precisava fazer tantas caras e bocas pra TV.


Tatiana Furtado
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