Uruguai voltará a ser temido?
Bicampeã mundial, a seleção uruguaia mantém o nome e a mística graças ao passado. Porque pelo presente o Uruguai nada tem a ser temido. A eterna rivalidade com Brasil e Argentina sobrevive muito mais pelo nacionalismo do que por alguma ameaça de fato. Afinal, quem tem menos de 50 anos não conheceu a época áurea dos uruguaios e o Maracanazzo é somente história.
Tudo deve continuar igual pelos próximos anos. A seleção atual fará grande surpresa se passar da primeira fase. Os favoritos do Grupo A são França e México. Não custa lembrar que a vaga só foi obtida na repescagem contra a Costa Rica. A última boa campanha foi o quarto lugar em 70, des então quando passa da fase de grupos tem ficado nas oitavas de final. E o último título de expressão, a Copa América de 1995 sobre o Brasil.
O futuro da Celeste Olímpica (bicampeã olímpica em 24 e 28) não deixa ninguém promissor. No último Mundial sub-20, ano passado, caiu nas oitavas para o Brasil. Claro que alguns talentos surgem como o atacante Diego Fórlan, do Atlético-Madrid. E alguns bons jogadores que atuam em times europeus. Mas é muito pouco para o Uruguai voltar ser o que era.
Tatiana Furtado
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