sexta-feira, 28 de maio de 2010

Haja naturalizados!


Definitivamente esta é a Copa dos naturalizados. Muito se fala da seleção portuguesa que tem três "brasileiros", Deco, Pepe e Liédson, além do venezuelano Danny, mas em outras seleções este processo também ocorre, porém sem tanto alarde.

A Fifa já aumentou de dois para cinco anos o tempo mínimo que jogadores têm que viver em um país antes de se naturalizar e jogar pela seleção. Isso se já não tiver defendido seleções de base de seu país de origem em competições da entidade

Nos Estados Unidos, o carioca Benny Feilhaber foi para os Estados Unidos com os pais quando tinha 6 anose vai disputar o Mundial. Na Alemanha, Cacau tem se destacado na seleção de Joaquim Low, assim como Marcus Tulio, no Japão.

Na Itália, o voluntarioso Mauro Camoranesi é nascido em Tandil, na Argentina, assim como o meia Matías Fernandez da seleção do Chile e Lucas Barrios, do Paraguai. mas, pelo menos nos dois últimos casos, o pai ou a mãe dos jogadores nasceram no país o qual eles vão representar.

Em Gana, Kevin Boateng é alemão de nascimento e de carreira, mas seu pai é ganês. E até na misteriosa Coreia do Norte, Jong Tae-Se joga no Japão, nasceu na Coreia do Sul, mas escolheu defender as cores norte coreanas. Podemos ainda citar as seleçoes da Suiça e Argélia, onde mais da metade da seleção pelas regras têm mais de metade dos jogadores que não nasceram no país.

Isso, sem falar nos que foram preteridos como Leandro Augusto (Mexico), Amaury (Itália), Kevin Kuranyi, Marcos Senna (Espanha), Paulo Assunção (Portugal)

Se continuarmos assim, vai ser como no futsal, onde os dez convocados pela Itália são brasileiros.


Rodrigo Stafford

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