sábado, 8 de maio de 2010

Curiosidades das Copas




As perigosas suecas

Em 58, as louras suecas eram o grande temor da delegação brasileira. Nada podia desconcentrar o time, por isso Paulo Machado de Carvalho, chefe da comissão técnica, não dormiu no ponto. Ao chegar no hotel da seleção, ele conversou com a direção do estabelecimento, que prontamente deu férias à camareira durante a Copa. Detalhe: era uma loura lindíssima. Não adiantou muito. Primeiro o meia Moacir, que se passando por Pelé, foi visto desfilando com uma típica sueca. Depois, Garrincha, que driblou todos e meses depois vinha à tona o nascimento de Ulf Lindberg, filho sueco do craque.

A Copa rejeitada


Em 50, no Brasil, conseguir fazer a Copa foi um sufoco. Não pelos conhecidos atrasos em cronogramas e problemas estruturais. O difícil era conseguir participantes. Numa época de pós-guerra e em que as viagens eram muito longas, houve algumas desculpas esfarrapadas. Como a desistência da Escócia, que ganhou a vaga pelo segundo lugar num torneio em que a Inglaterra foi vencedora. Os escoceses não vieram porque não se sentiram merecedores. A Índia também não quis conhecer o Brasil. Com a vaga garantida em campo, os dirigentes alegaram que os jogadores do país tinham o hábito de jogar descalços, o que a Fifa não permitia.

O jogo sem fim


Quem assistiu à semifinal da Copa de 90 entre Itália e Argentina deve se lembrar. No primeiro tempo, o árbitro francês Michel Vautrot deu oito minutos de acréscimo. Por um simples motivo: esqueceu-se de ver o cronômetro. O jogo ainda teve prorrogação e pênaltis.

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