Dunga: técnico ou babá?
Depois do oba-oba em 2006, festas, boates na Suíça e na Alemanha, a paranoia chegou à seleção brasileira na forma de Dunga. O técnico prega comprometimento com o time e tenta, de qualquer forma, fechar os jogadores na concentração. Ele já quis muros no hotel onde a seleção se hospedará na África do Sul, quer o mínimo contato possível com a imprensa e etc. Mas, afinal, Dunga é treinador ou babá de marmanjos?
A preocupação é maior em proteger o grupo do que fazer o time jogar um futebol digno do Brasil. Sim, a classificação para a Copa foi relativamente tranquila. Sim, a seleção ganhou a Copa das Confederações. Mas todos esperam mais bola do que mostraram até então.
O medo que 2006 se repita é até justificável. Mas de que adianta jogador comprometido que não sabe jogar bola? Sem falar que na Alemanha, a seleção foi mal pela má forma física dos craques (Ronaldo, Adriano, Ronaldinho Gaúcho). Não foi a ida à boate numa noite que causou a derrota. Falta ao comando da seleção certo equilíbrio. Dosar responsabilidade dos atletas e o que de fato eles foram fazer no Mundial: jogar bola.
Imagina o Dunga impedindo torcida de ver treino, fiscalizando horário de folga dos jogadores, mas em campo não ensaiando uma jogada sequer...
Tatiana Furtado
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