sexta-feira, 28 de maio de 2010

O que falta aos africanos?




Da minha memória, desde a Copa de 90 algumas seleções africanas aparecem como grandes surpresas capazes de desbancar as favoritas. É só lembrar de Camarões, de Roger Milla; da Nigéria, de Okocha; de Gana, de Essien. Mas, de fato, nunca passaram das oitavas de final num Mundial. Mesmo assim encantaram o mundo com seu estilo de jogo veloz, gingado e muito alegre. Cena mais comum em jogos dos africanos é o largo sorriso dos jogadores nos lances felizes ou infelizes.


Mas por que eles param no caminho? Será que em seu continente conseguirão ir mais longe, chegar à final? As esperanças maiores estão depositadas na Costa do Marfim, de Drogba. Por mais que quase todos os jogadores atuem nos grandes centros, sejam experientes, os técnicos venham de fora, ainda vejo uma certa inocência quando estão juntos em suas seleções. Qualidade têm, e ja mostraram em Olimpíadas - mesmo que possamos duvidar da idade real deles -, mas falta consciência tática quando enfrentam os times renomados. A manha de segurar o jogo, de fechar espaços, de sorrir mas com cautela.


Tatiana Furtado

4 comentários:

Unknown disse...

Não nos esqueçamos de Senegal em 2002, que deixou pra trás os campeões franceses e os bicampeões uruguaios.

Quem foi mais longe mesmo foi Camarões em 1990, que foi eliminado pela Inglaterra nas 4as. Talvez por isso Roger Milla seja mais querido em Camarões que o superstar Samuel Eto'o.

28 de maio de 2010 às 19:40
Tati disse...

Verdade, leia-se quartas de final o mais longe que eles foram. Tanto que hoje os dois bateram boca pela imprensa.

28 de maio de 2010 às 22:22
Unknown disse...

Em vez de bater boca, o Eto'o (que é muito mais jogador do que foi o Milla) devia responder em campo.

30 de maio de 2010 às 23:29
Tati disse...

Não acredito que vai conseguir fazer isso. Não estou botando fé em Camarões.

30 de maio de 2010 às 23:44

Postar um comentário