quarta-feira, 28 de abril de 2010

Robinho, o presepeiro


Lembro que quando surgiram os meninos da Vila de 2002, Diego era considerado mais craque que Robinho, tido muitas vezes como presepeiro. Oito anos depois, o meia não fez tanto sucesso internacional, não se firmou na seleção e não vai à Copa. Já o atacante franzino ganhou corpo, foi campeão espanhol duas vezes pelo Real Madrid e é nome incontestável na seleção de Dunga. Mas continua presepeiro...

Se não efeitasse tanto as jogadas e exageresse nos dribles, Robinho podia ajudar muito mais nos clubes e na seleção. A velocidade e a habilidade param, na maioria das vezes, na falta de pontaria. Desde os tempos de Santos, a finalização ruim acompanha o atacante. Não é à toa que tem apenas 20 gols e mais de 70 jogos pelo Brasil. Tudo bem, pode-se alegar que não é um matador, mas é um número baixo para a sua posição.

Na falta de um Kaká em forma e de Ronaldinho Gaúcho, espera-se que ele faça a diferença. Para isso, vai ter que ser mais objetivo e repetir o único bom momento de verdade na seleção: a Copa América de 2007.

Tatiana Furtado

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